segunda-feira, julho 31, 2006

o que a gente leva da vida é a vida que a gente leva.

Juro que a minha vontade de aniversário era real e inexplicavelmente nula. Tanto que nem alisar o cabelo, alisei. Tirei o dia do orkut, não fiz estardalhaço. Não tava pela função, mesmo.

Mas é engraçado, sabe?

Não tem como não se emocionar quando, mesmo tu não querendo, as pessoas de quem tu mais gosta dão um jeito de se fazer presentes... seja como for.
Acredito mesmo que 70% do que sou é influência daqueles que mais aprecio. É estranho perceber como a gente tenta ser alguém melhor pra ficar perto das pessoas de quem a gente gosta. Não sei.. a gente é sempre tão egoísta que eu me emociono ao ver que alguém gastou cinco minutos do seu precioso tempo pra, de alguma maneira, me agradar. Poucas coisas na vida são tão importantes quanto o tempo... estamos sempre correndo, sempre pedindo pro tempo parar, sempre querendo voltar no tempo ou saber o que o tempo nos reserva. Por isso, esse ano não teve um monte de gente saracoteando e bebendo, mas teve o mais importante: aquele brilinho faceiro na minha pessoa por ter juntado os cinco minutos de cada um e trasformado em belas horas.

e o que fica pra trás no tempo, não se apaga... pouco importa o que eu faça.

muito obrigada, o pouquinho do tempo de toda a essa gente bonita foi o que fez de mim verdadeiramente a pessoa mais feliz do dia :)

eu sou tão sentimental...

quarta-feira, julho 26, 2006

da série as reviravoltas que a vida dá.

um dia alguém me olhou nos olhos e disse pra ficar calma
porque um belo dia tudo isso iria acontecer.

não acreditei.


e não é que aconteceu mesmo?


agora tenho o lápis, a borracha e o papel na mão
mas qual o fim que a história vai ter? nem eu sei.

terça-feira, julho 18, 2006

Nothing is as blinding as your eye

esse blog deviater fundo musical.
essa é a música "nova" (pra mim) do metric.
putz.

Not looking for a reason, not trying to understand
Not trying to catch your eye, not trying to touch your hand
Not trying to show you part of me no one else can find
But I will bring a song to you, who will buy my time?

The people get philosophical and say there is no future
I am trying to tear myself away from your eye
The people get philosophical and say there is no future
Nothing is as blinding as your eye

Not watching the seasons, watching days flow by
No quenchless autumn breezes, late tomorrow skies
Are you frightened by the moment? i softly lie
Where i thought i would always be, i let myself get by

The people
Get by

Not looking for an ending to make the pieces fit
Need is always pending on how much you can get

Where are you now?


linda. linda. :~~~~

Metric - The People

domingo, julho 16, 2006

o meu tipo

tem vezes que sinto como
se meu nome tivesse no despacho
ando perdida e descabelada
mas quando o vejo, eu me acho

parece feitiço
eu só preciso dum abraço
sou pequena e fracote
mas com ele, me sinto forte feito aço

na hora de ir embora
respiro fundo
pois gosto do tipo
que com ele eu faço:
mais eu, impossível
canto, rio, não tem embaraço e cada detalhe
é como uma grande notícia,
imperdível.

quinta-feira, julho 13, 2006

na academia - parte I

"- Não tá na academia pra emagrecer, né?
- Não, não. Questão de saúde mesmo...
- Saúde?
- É. Saúde mental mesmo."


eu sou o alien da academia :)
e a minha professora foi minha colega no colégio

hahahhaahaha.

segunda-feira, julho 10, 2006

He will disappoint you, if you see through his perfect smile

duh.
eu deveria estar indo pra tal academia, fazer a maldita inscrição, fazer algum exercício, mas a preguiça me impede.
não é preguiça de FAZER exercício, é preguiça DE academia... de todo o blá, blá, blá preliminar. E ainda é bem melhor ficar aqui sentadinha ouvindo "books written for girls" pela milhonésima vez.
Eu deveria estar menos franga, afinal até a tal vitamina B6 eu ando tomando - quando eu não faço o favor de confundir com o remédio do meu irmão e acabar acabando com o dia - e tem o cd do Erlend que eu baixei ontem. Tão bonito. Acho que não tô muito a fim dessa coisa de aniversário, nem dessa coisa de escrever. Vou sair andando... tipo ontem, sozinha pela rua viajando, pensando nos meus pés que nunca deixam de ser geladoso ou no buraco gigante que o siso deixou na minha boca. Se eu tomasse café, teria tomado um sozinha mesmo... mas aí me deu vontade de continuar andando e deixei o não-café pra outra hora. Pensei em ir no cinema sozinha também, mas não tá passando nada que me interesse. Faz horas que não vejo um filme que presta. Quero sair pra dançar e não encontrar nenhuma mala, ninguém que me olhe com olhos grandes e me dê oi só pra me chatear. Não me dá oi então, prefiro assim. Quero ois de quem realmente QUER me dar oi. A hipocrisia social, o "tchau,beijo,meliga" me enche os canecos. E também não vou mais tentar ajudar, se ela quer afundar, que afunde e depois não diga que eu não tentei. Cansei de dizer que eu cansei. Talvez usar mais de uma meia ajudasse a esquentar os pés, meias de algodão. Queria andar de trem, pra poder ir até o fim da linha e voltar olhando os trilhos. Vou largar mão de ser essa coisa ridicula que eu não sou, chega de joguinhos, eu odeio joguinhos, odeio mesmo. Há dias tô com vontade de comer sorvete, sorvete com calda de chocolate, mas não sorvete de limão, que é bom só no verão. O cara imbecil não liga nunca pra marcar a tal da consulta...ai, se eu tivesse meu celular de volta....Eu não gosto de médicos, se não se vai ao médico, não se sabe que se está doente e assim a gente vive mais e melhor, a ignorância é, no fim das contas, uma benção. e eu não sei escrever direito usando esse "se" mala. na real, até sinto uma falta estranha daquela coisa de "ai, tu cabe direitinho no meio dos meus braços". é me sinto profundamente estranha hoje. hoje eu não quero falar com ninguém, quero ficar na minha, quietinha...
ai, como eu detesto ir ao médico.

não, não é desse jeito que você vai decifrar

domingo, julho 02, 2006

acabou.

I wanted to believe in all the words that I was speaking,
As we moved together in the dark
And all the friends that I was telling
All the playful misspellings
and every bite I gave you left a mark

Tiny vessels oozed into your neck
And formed the bruises
That you said you didn't want to fade
But they did, and so did I that day

All I see are dark grey clouds
In the distance moving closer with every hour
So when you ask "Is something wrong?"
I think "You're damn right there is but we can't talk about it now.
No, we can't talk about it now."

So one last touch and then you'll go
And we'll pretend that it meant something so much more
But it was vile, and it was cheap
and you are beautiful but you don't mean a thing to me
yeah you are beautiful but you don't mean a thing to me



death cab for cutie - tiny vessels