quarta-feira, novembro 21, 2007

Contagem regressiva

Mais três páginas até quinta e o semestre terá extra-oficialmente acabado.


será que dá?

quinta-feira, outubro 18, 2007

a vida anda dura, meu bem.
Só isso.

segunda-feira, setembro 03, 2007

lá nos idos de 2005

eu te li.
e li nossos velhos emails.
senti saudade e eu ri.
ri, não do que a gente dizia ou sentia.
ri, porque lembrei que nunca te contei o final da história.
a história aquela da gorda alternativa.


é.
ela teve um fim. daqueles, assim, de sessão da tarde.
uma hora eu te conto.
uma hora eu ultrapasso a barreira da 'distância' mais uma vez e te escrevo.

uma hora eu paro de frescura, não me nego e te conto o final que faltou.

sexta-feira, julho 27, 2007

amor antigo...

Dia desses, tava um daqueles frios que gelava até os olhos
e chovia, chovia muito.
foi numa daquelas semanas em que deve ter chovido pelo menos uns quatro dias seguidos.
ao lado da janela, com a cara colada no vidro, que embaçava com o ar saído do nariz, olhava a chuva cair no silêncio da noite de junho.

e hoje, que o sol ilumina as paredes do quarto, toca o que nunca deixo de ouvir. e a canção foi buscar, no fundo da memória, a lembrança daquele dia umidamente pesado.


meio óbvio, é.

mas não me cansa.

kings of convinience - parr-à-pluie

domingo, maio 20, 2007

Vida Diet

Me habituei a essa coisa do não dizer. Afinal, é da minha conta, não da sua, não?
Falar sempre dá trabalho, exige, às vezes, explicações.
Explicações que nem sempre tenho estômago para dar. Falta paciência, falta tempo, falta eloquência.
Falta 'alimentação' mais equilibrada, talvez.
Aí eu não digo e nem você entende, mas aí fica tudo assim, na desimportância.
Porque, se eu não explico para que que você entenda, certamente é porque não faz diferença, certo?
Se não faz diferença, você não tem por que se importar.
Então, fica tudo aqui, só importante pra mim.

e nós seguimos nesse subentendido acordo:

finjo não ter o que dizer, enquanto você fingir que está tudo bem.



pato fu - vida diet

terça-feira, maio 08, 2007

notas

preciso aprender a costurar.

é isso e ponto.

cansei dessa palhaçada toda.

e amanhã tem eu e o wando na unitv. é. eu sou uó fazendo passagem, mas um dia eu aprendo. Calmem, o mauro vai me gravar tudo em cd... aí eu coloco nos utube pros amigos e pros metidos também.


sim, né, eu sei que você está aqui.

:D

domingo, maio 06, 2007

relativismo

eu sempre penso nisso, sabe?

sentir demais e não sentir nada têm quase o mesmo resultado...

terça-feira, maio 01, 2007

:~~~

"O agente - eu só quero te pedir uma coisa.
A voz - o quê?
O agente - eu queria pedir pra que você procurasse se lembrar de mim ao menos uma vez ao dia por durante o tempo que você passa fora do hotel.
A voz - mas isso é claro que irá acontecer.
O agente - eu tenho uma sensação muito estranha... quase um medo.
A voz - do quê?
O agente - de que eu só exista para as pessoas quando estou ao lado delas."

domingo, abril 22, 2007

é

E eu me recuso a contiuar assim nesse semgracismo doído.
porque eu não nasci pra simplesmente virar pó
a menos que seja pó de estrela.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

tic-tac

É preciso chegar antes.
pontual, exatamente no ponto.
preciso, e pra ontem!

o tiro
há de ser certeiro.
Preciso.

Porque eu, que preciso, premedito,
testo métodos, reinvento maneiras;
Guardo como preciosos os parcos rastros de imprecisão
desse nosso precipício
pra transformar em flores suaves
teus dizeres tão duramente

precisos.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

:~

A whistler on the subway
reminded me that tune
I heard the first time
around that time I fell in love with you
The picture in the paper of buildings in that town
we spent our (?) honeymoon
and tears come running down

signaling what I have been denying for too long
I have not and will never move on

the books of the nineteen-twenty's
of lovers torn by war
engages moves and touches me like no other book before
but never was I drafted
I chose that woman's cell
as you went on to find your love with many other men
and it's only now that I beggin to understand
what I carelessly let slip out of my hands

our breakup did not brake me
my life was on a road
I saw no need for questions
when the answer could be no

I thought I could find another you
but there is only one
and I only dare to tell you this in song.
I have not and I will never move on.




não é criação minha.


sabe aquela sensação de que quando o momento passa,
ele passa...
e só ficam os rastros.
é.
deixa pra lá.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

"i love you, microphone."

lembro bem um moço magro de óculos grandes me dizendo:
"se isso acontecer, tu sempre vai poder dizer que o de Florianópilis foi melhor. Só vocês dois são de Porto Alegre aqui."

mas, sabe, não tem como comparar.

os dois foram únicamente lindos.

e aqui, até o que era pra ter sido erro, acabou sendo bonito.


já teve até quem me perguntasse
"quem teve a brilhante idéia de soltar a borboleta do microfone?"


o erlend estava ótimo, a platéia estava ótima.
foi tudo lindo.

depois eu conto tudo bonitinho, primeiro vou levar seu erl pra passear.

:****

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Vamos sacudir essa cidade.



Pois é.
Nem parece verdade, mas é.
Vamos trazer o seu Erlend Oye pra Porto Alegre.
Vamos?
eu e mais quem?
eu e mais uns amigos que um dia terão uma produtora divertida junto comigo.... quem sabe a brincadeira dá certo, né?


mas bem... aí vai


Depois de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Florianópolis, Porto Alegre finalmente receberá, no próximo dia 30, o show solo acústico de Erlend Oye. Metade do duo norueguês Kings of Convenience e integrante do The Whitest Boy Alive, Erlend subirá ao palco do Instituto Goethe acompanhado de seu violão. Este é o último show de sua segunda passagem pelo Brasil.

O norueguês, que chegou ao país com os escandinavos El Perro del Mar, Hell on Wheels e Jens Lekman na aclamada turnê batizada de Invasão Sueca, mostrará no repertório do show porto alegrense versões ainda mais acústicas e líricas de alguns sucessos dos Kings of Convenience, como I'd rather dance with you e Homesick, músicas da sua banda radicada em Berlim The Whitest Boy Alive entre outras improvisações. Isso sem esquecer da aventura de Oye pela música eletrônica em seu álbum solo, Unrest, cujas dez faixas foram gravadas em dez cidades diferentes, cada uma com uma parceria diferente, todas com a afinada e melancólica voz do músico.

Com um som no estilo Simon and Garfunkel e Belle & Sebastian, Erlend vem à capital para uma apresentação simples, porém densa no acanhado e ao mesmo tempo aconchegante teatro do Instituto Goethe, que promete um show bem intimista, em que o eloqüente músico e sua platéia ficarão numa distância apenas regulamentar em uma atmosfera aprazível.

O ambiente perfeito para Erlend que, depois do TIM Festival de 2005, onde se apresentou com o amigo de infância Erik Boe, do Kings of Convenience, afirma não se apresentar mais em grandes festivais em que "se tem de brigar pela atenção do público". Sabendo disso, que quatro jovens estudantes fizeram um despretensioso convite: um show pra 150 pessoas no Instituto Goethe. Sabendo os planos dos estudantes de futuramente lançar "PingPong" Produtora, Erlend aceitou o convite. :)

Os ingressos estarã à venda na Lancheria do Parque a R$ 20. No dia do show haverá venda na bilheteria do Instituto Goethe (24 de outubro, 112) a partir das 18h. O show está marcado para às 21h30m com entrada máxima até às 21h40, então chegue cedo e garanta um bom lugar. Demais informações através do showcontato@gmail.com





Apareçam.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

._.

Porto Alegre é uma cidade falida.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

open up and reach for the stars....

O dia 28 de dezembro vai ficar pra sempre guardado na minha memória. Acordei seis da manhã pra ir até Florianópolis ver o magrelo aí da direita e a viagem valeu cada segundinho.
Não me importo se acham ele chato, minimalista, mala... sei lá o que mais eu já li pela internet. Pra mim, ele é só um ótimo músico gente boa pra caramba e, por mais incrível que possa parecer, tenho certo respaldo pra dizer isso.
O Erlend entrou no palco e eu lá, quietinha, olhando como quem não acreditava - pros leigos, Erlend Oye é simplesmente meu integrante peferido da minha banda peferida, Kings of Convenience, pra quem não sabe -, tão pertinho do cara cujas músicas ouvi umas duzentas mil vezes nos últimos anos. O show teve uma atmosfera onírica pra mim, o magrinho gigante lá em cima no palco usando a última camisa limpa da mala, tocando aquelas músicas que parecem te abraçar e passar as mãos entre teus cabelos. Eu ali, na primeira fila, ouvindo ele brincar com o fato de as músicas parecerem todas iguais e achando tudo muito lindo. Ele conversava com o público, que respondia faceiro, mas que, durante as música mal, se mexia de tão boquiaberto.
Erlend pediu sugestões pro público. Alguém tomou fôlego e berrou: "I don't know what I can save you from". Ele brincou com o nome de Florianópolis, fez gracinha sobre a Noruega e disse saber de alguém que viajou bastante para estar lá. A música de abertura? Nada mais que a minha preferida "Toxic Girl", muito anticlímax da parte dele, como disse o próprio. Entre várias outras músicas do KOC, teve também uma versão do Bob Dylan - não sei qual a música, o Daniel que me falou feliz: "é dylan, é dylan" -, uma 'versão' de Range life do Pavement no piano - digo "versão" porque a letra de range life entra só bem no final -, cover de Smiths (half a person e heaven knows i'm miserable now), uma música em norueguês e Above You do Whitest Boy Alive. Tudo terminou com "homesick", que tem aquele final genial em que ele respira fundo e diz:

a song for someone
who needs somewhere
to long for
homesick
'cause I no longer know
where home is


e puff... ele diz obrigado e vai embora.
Boa parte do público, bem como eu, ficou na frente do Teatro Álvaro de Carvalho falando sobre o show. Quando, assim, bem singelo, passa o Seu Erlend e senta na escadaria em frente ao teatro e fica conversando com o pessoal que tava por ali. Não vou contar detalhes aqui, porque contando assim, ninguém acredita. Mas eu posso dizer que ele fala alemão dum jeito bonitinho, é super atencioso com as pessoas e eu fui a única pessoa que assistiu ao show e ainda ganhou abraço.

os mínimos detalhes ficam aqui só pra mim na memória :)