quarta-feira, agosto 23, 2006

bum.

quando perco o controle, o fio da meada,
sobe o calor infernal às orelhas
que deixa toda a palavra inflamada,
falo, falo, falo.
aos berros.
e quanto mais falo, mais desejo nunca ter dito nada
aí já é tarde demais...
o coração dispara, a garganta seca
não tem como retroceder.
a voz empaçocada sobe seca e esmigalhada.
até a lágrima salgada
a mão fazer tremer.



fiquei nervosa sem razão.

explosão.

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