sábado, dezembro 04, 2004

nunca mais eu encontrei minha casa...

Eu quis querer o que o vento não leva
Prá que o vento só levasse o que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Prá que quem eu amo não mudasse nunca

Eu queria poder entender
por que eu sinto o que sinto
por que eu faço o que faço
Insito em me dizer que sou a pior pessoa do universo.
Me menosprezo, muitas vezes sem razão.
Preciso rir menos e sorrir mais.
Não sei se eu estou querendo demais
ou se eu preciso querer mais.

Eu quis prever o futuro, consertar o passado
calculando os riscos
Bem devagar, ponderado
Perfeitamente equilibrado

Não consigo dizer nada
do que queria ter dito.
E ao abrir a boca pra falar
tudo parece arder, arder.
causando uma dor insuportável
que só passa quando opto por silênciar.
O silêncio não ameniza, só mascara e destrói
o que se construiu até agora.
E o que se construiu até agora não é muito,
mas já é alguma coisa.
E ao mesmo tempo não é nada.

Só quero gostar e ser 'gostada'.

Até que um dia qualquer
Eu vi que alguma coisa mudara
Trocaram os nomes das ruas
E as pessoas tinham outras caras
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa
No céu Havia nove luas
E nunca mais eu encontrei minha casa

post confuso
como a minha cabeça.

paralamas do sucesso - um pequeno imprevisto

Um comentário:

Anônimo disse...

Música brasileira? Os ares estão mudando?
Menina confusa, muito bonita tua foto de perfil. Menina bonita, muito confuso o perfil do teu coração.
nieuw liezer