domingo, maio 14, 2006

ambiguidade, a minha velha amiga.

Os dias são longos, cheios de aulas, trabalhos e outra porção de coisas para fazer. Desloco-me muito de um lugar para outro, sempre carregando minha fiel e companheira mochila – sempre bem pesada. Ao fim do dia, estou exausto e todo dolorido. O que me salva é que, em uma sala com vista para o rio, encontro o alívio que tira o peso de todo um dia de minhas costas.
Não importa o quão cansado esteja ou o quão dolorido esteja meu corpo, sei que ao sair de lá estarei me sentindo novinho em folha. A sensação de conforto que ela me proporciona, não encontro em nenhum outro lugar.
Ela começa lentamente, seus dedos gelados deslizam em meu pescoço, os músculos se contraem e ela parece saber exatamente onde tocar para que eu me sinta melhor. Ela e sua sala têm um cheiro tão bom que chega a ser embriagante. A luz é quente e a vista da janela me ajuda a relaxar ainda mais. O toque de suas mãos macias tira de mim qualquer tipo de tensão que tenha trazido comigo. Sinto sua respiração perto de meu pescoço enquanto suas mãos alisam minhas costas. Não falo, nem penso em nada, apenas sinto a sensação extasiante que toma conta de mim.
Quando estamos chegando ao fim, só sinto os espasmos finais da minha musculatura, que fica cada vez mais solta e relaxada. A sensação de alívio e reconforto tomou conta de mim: acendo um cigarro, beijo seu rosto, saio até a recepção, pago para a secretária e peço para que ela marque para o mesmo o horário na próxima semana a minha última sessão de fisioterapia.










sim.
tive a cara de pau de entregar isso na minha aula de comunicação em língua portuguesa I
o mais engraçado foi ver a cara das criaturas enquanto uma guria lia o texto.


é.
eu me divirto.

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