domingo, dezembro 25, 2005

.portrait of a lady. poster of a girl.

BUUUUM.

a semana foi toda estranha, começando com o domingo de compras de natal - eu chata ao extremo não gostatando de absolutamente nada - culminando com o meu "presságio" de algo aconteceria na sexta (e aconteceu, rá) e terminando com esse dia de hoje.
Não sei. Não gosto de fim de ano, não gosto de fins. Começos me agradam bem mais, ainda mais, quando trazem consigo novas esperanças e emoções.
No entanto, nesses últimos dias, a única coisa que eu quero é fim: fim do ano, fim do cursinho, fim dos dia inteiros com aula, fim da minha vida de menina aplicada.
Não acredito que entrar na faculade vai mudar a minha vida completamente, é mais do que óbvio que isso não acontecerá. Mudanças partem de dentro pra fora.

Estou tentando fazer diferente e acredito que, de certa forma, estou fazendo mesmo. Eu podia muito bem ter caído no mesmo conto do vigário e acabar por me enroscar numa confusão sem fim. As histórias são sempre as mesmas, mas não termina sempre igual.
Confusões me perseguem, estou aprendendo a me esconder delas. Minha incrível capacidade de ser circunlóquia tem me salvado. Preferi me privar das emoções fortes por um tempo pra poder ficar de pé, manter o equilíbrio.
Tá, nem sempre isso funciona. Nem sempre tenho controle total sobre meus desejos irracionais e absurdos que invadem a minha cabeça e transformam o meu dia.

Tinha prometido não ser social, não fazer amigos, não gostar de niguém, não escrever mais, não sair, não deixar nada animal, vegetal ou mineral se aproximar de mim.
Tenho umas coisas meio xiitas às vezes.


Guriazinha besta que eu sou.

E desde quando anular a pessoa que eu sou é saída? O negócio não é anular, mas melhorar.

É estranho, hoje gosto de mim muito mais e me acho muito mais bonita e interessante do que quando tinha quem me dissesse cem vezes por dia que eu era-isso-aquilo-aquilo-outro-e-ainda-mais.
Não sei se só eu sou assim...
Paparicação em excesso me deixa insegura, dá a impressão de que as expectativas são muito mais do que eu realmente posso fazer. Isso dá uma sensação de pequenice angustiante que me faz transformar a vida num inferno.

A vida pode ser o paraíso ou o inferno.
É só eu querer.

Ultimamente tenho procurado um meio termo, porque a partir do momento em que se sobe, a descida começa a se tornar inevitável e eu, neste momento, não tenho forças pra levantar de mais uma queda.

Sigo vivendo tentanodo não pensar muito, não procurar explicações pras coisas que simplesmente são quer eu queira, quer não.

Aí. Depois que essa fase tosca passar
Pode ter certeza... mais uma vez eu vou subir e pular,
só vou ter o cuidado de me certificar que há no que segurar.


Can't stand by myself
Hate to sleep alone
Surprises always help
So I take somebody home
To find out how I feel
Feel like just a baby
Portrait of a lady
Poster of a girl


metric - poster of a girl


de onde saiu isso?
nem eu sei
só sei que sonhei com flores vermelhas, muitas flores.
tulipas pra ser mais precisa.

não que isso seja relevante, mas....

2 comentários:

Lívia Condurú disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Lívia Condurú disse...

É, esta é a tal vida. As mudanças realmente acontecem de dentro p fora, mas ah... o externo a nós colabora e muito... rsrs....
Eu tbm prefiro o começo, mas estamos sempre fadados ao fim... não adianta... por isso costumo dizer q viver é um ato de coragem... rsrs... por mais piegas que isso seja... a existência por si só já é demais escrota, enfim, enfim...
Mas os começos tbm podem ser doloridos, às vezes até mais q um término... rsrsrs

Acho q acabei não dizendo nada com nada, mas td é meio assim desconexo.

Beijocas...